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Tecnologia de construção: dar visibilidade ao trabalho da associação
Os desafios crescentes que o setor da construção civil enfrenta são enfrentados com uma abordagem de solução que envolve mais digitalização. É fundamental que a digitalização seja entendida como um conceito holístico: isso deve abranger tanto as inovações tecnológicas quanto a cooperação entre os atores do setor. As associações desempenham um papel importante aqui, pois oferecem uma plataforma para o intercâmbio e estabelecem padrões.
A cooperação é fundamental na tecnologia de construção civil
Entre os maiores desafios na tecnologia de construção civil estão não apenas o cumprimento de requisitos legais, como a GEG, mas também a escassez de mão de obra qualificada, o aumento dos custos dos materiais e a necessidade de integrar soluções sustentáveis. É precisamente nessas áreas que a cooperação entre as associações e os atores do setor desempenha um papel importante.
Por que as associações setoriais são fundamentais para a cooperação
Na tecnologia de edifícios, normas e padrões precisos são fundamentais para garantir a qualidade e a segurança. Uma das tarefas das associações é criar sistemas de classificação e padrões que sejam aplicados em todo o setor.
Além do desenvolvimento de padrões e normas, as associações se empenham ativamente na promoção de processos de inovação. Elas oferecem plataformas para o intercâmbio de melhores práticas e contribuem para integrar novos desenvolvimentos tecnológicos no setor. Elas promovem o diálogo interdisciplinar, que é fundamental para a implementação eficiente de projetos.
Os eventos também contribuem de forma importante como encontros de networking para a tecnologia de edifícios, a fim de desenvolver abordagens comuns e criar sistemas integrados. O “Diálogo do Setor: Tecnologia de Edifícios” deste ano proporcionou aos representantes de várias associações uma plataforma para apresentar seus trabalhos para o setor e estimular a troca de ideias. Estiveram presentes Jürgen Hardkop pela AMEV, Frank Knafla pela VDMA, Oliver Lebherz pela buildingSMART (bSI) e Dr. Tristan Funken pela IDTA.
Oliver Lebherz apresentou um exemplo de trabalho concreto da associação com diferentes casos de uso na tecnologia de edifícios. Lebherz partiu do princípio de que os dados mudaram e que o setor precisa se adaptar de acordo. A digitalização torna o mundo mais complexo, o que, a longo prazo, requer uma mentalidade bidirecional. A bSI trabalha com casos de uso para transferir abordagens teóricas para a prática. Um exemplo é o seguinte: um fabricante de painéis de distribuição concluiu a instalação, que agora deve ser instalada no edifício. No caso de uso, a implementação é considerada passo a passo. Quem está envolvido na implementação e quais ferramentas são utilizadas? É igualmente importante que os dados relevantes do planejamento sejam considerados e verificados. O planejamento e a implementação devem ser comparados, por exemplo, em termos de dimensões ou fatores como o desenvolvimento de calor. A questão de se o Building Information Modeling será usado para a operação também é importante. O objetivo é saber com antecedência quem precisa de quais informações e dados e quando. Em vários casos de uso, todos os casos de aplicação, desde o planejamento até a demolição do edifício, são pensados com cuidado, sempre que possível.
Como a Eplan promove a colaboração na engenharia de edifícios
A Eplan permite, com a metodologia do gêmeo digital, o enriquecimento de dados ao longo de todo o ciclo de vida de um projeto. Todos os envolvidos têm acesso aos mesmos conjuntos de dados, o que resulta em uma cadeia de valor mais eficiente. O objetivo é encontrar soluções comuns, em vez de pensar em trabalhos individuais.
O método BIM e seu papel na tecnologia moderna de construção civil
O método BIM (Building Information Modeling) não só ajuda os participantes do projeto a otimizar a execução e a operação do edifício, como também otimiza a colaboração entre todos os envolvidos já na fase de planejamento. A plataforma Eplan integra-se nos fluxos de trabalho na aplicação do método BIM.
O BIM também ajuda a levar em consideração os requisitos da Lei de Energia de Edifícios (GEG) já na fase de planejamento. Com o uso do BIM, os requisitos energéticos da GEG podem ser registrados e simulados com precisão já na fase de planejamento. Para o cálculo prospectivo do consumo de energia, perdas de calor ou mesmo para a otimização de sistemas de aquecimento, a aplicação da metodologia BIM permite cruzar e analisar dados e informações de diversos sistemas.
Tornar visível o trabalho da associação e moldar o futuro em conjunto
Para poder enfrentar os desafios do setor da construção a longo prazo, a indústria depende de uma cooperação sem falhas. As associações desempenham aqui um papel importante, pois a palavra-chave é e continua a ser: cooperação a todos os níveis.
Olhando para o futuro, a transformação digital na tecnologia de construção continuará avançando. A cooperação contínua entre associações e atores não só otimizará o processo de planejamento, mas também contribuirá para que o setor possa responder de forma ainda mais rápida e flexível às exigências futuras.
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