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Do livro à prática: como o Eplan Educacional está transformando o ensino técnico em Siegen
Do ensino teórico à aprendizagem prática
Antigamente, o ensino técnico era muito separado por disciplinas: cálculos elétricos, divisores de tensão, características de dispositivos… tudo era ensinado isoladamente, com alguns exercícios práticos no final. Hoje, a realidade é outra. O ensino é baseado em competências — e os conteúdos são organizados por situações reais de trabalho. O foco é que os alunos saibam aplicar o conhecimento na prática, com autonomia. E é exatamente essa abordagem que o Colégio Técnico de Siegen segue.
Desde 2006, o Eplan Educacional faz parte da escola técnica de Siegen. “Uso o Eplan Electric P8 como uma ferramenta para aproximar os jovens do mundo do projeto elétrico”, explica o professor Frank Wigger. Afinal, o software é padrão na indústria — usado por empresas para criar diagramas elétricos, documentos e gerenciar dados de engenharia “Principalmente no setor de máquinas, o Eplan é amplamente utilizado e está presente na maioria das empresas da região. Por isso, quando buscamos um sistema CAD para o ensino, a escolha foi natural”, conta Frank.

Ensinando fundamentos e padrões com o Eplan Educacional
Os alunos que entram na escola técnica de Siegen já têm experiência profissional, mas vêm de áreas bem diferentes. Alguns são eletricistas prediais, acostumados a instalações em campo. Outros são eletricistas industriais, com foco em manutenção de equipamentos. O desafio do professor é nivelar o conhecimento e criar uma base sólida e comum para todos.
Frank Wigger faz questão de que os alunos compreendam normas e boas práticas.
Por isso, as aulas começam literalmente com uma “folha em branco” — um projeto novo no Eplan Electric P8. Passo a passo, eles aprendem a estruturar um projeto profissional, usar símbolos corretamente, definir identificações funcionais e locais, e criar conexões limpas e coerentes.
“Meu foco é que eles aprendam a representar de forma fiel à realidade de montagem”, explica.
E brinca: “Sempre digo a eles que há dois tipos de pessoas: os ‘rabiscadores de folha’ e os verdadeiros projetistas.”
Rabiscadores ou projetistas? Por que a precisão importa
Os chamados “rabiscadores” fazem um esquema que até funciona no papel, mas não na prática.
“O que geralmente acontece”, explica Frank, “é que o diagrama chega à fábrica, e o montador precisa refazer tudo do jeito que achar melhor. Nesse caso, o projetista não projetou de fato — apenas fez uma sugestão.” Em produções grandes, isso consome tempo e dinheiro. “Em uma linha de 40 mil unidades, um único terminal errado pode custar o bônus de Natal de toda a equipe”, brinca ele, reforçando a importância de planejar bem. “Meu objetivo é formar bons projetistas.”
Os bons projetistas pensam o circuito até o final. Planejam a posição dos componentes, escolhem símbolos de forma consciente, seguem normas rigorosamente e garantem que tudo possa ser montado exatamente como está no desenho. Essa atenção aos detalhes economiza tempo, evita retrabalho e reduz erros. “Projetar sistemas elétricos é uma arte minuciosa”, diz Frank. “Bons projetistas fazem com que ninguém na produção precise improvisar. É esse senso de qualidade que buscamos desenvolver em nossos alunos.”
Aprender fazendo: projetos com o Eplan Electric P8
Durante as aulas, Frank propõe desafios que os alunos resolvem individualmente, cada um encontrando seu próprio caminho dentro do Eplan Electric P8. Depois, eles discutem em grupo: quais são os prós e contras de cada solução? Por que escolher um tipo de componente e não outro? O que muda de acordo com o contexto do projeto?
“Não é a mesma coisa projetar um circuito pensando em custo baixo, usando um fusível simples, e desenvolver um robô industrial para uma montadora de carros, onde não se pode correr o risco de paradas”, explica Frank. Essas comparações ajudam os alunos a pensar criticamente e entender como as decisões técnicas variam conforme a aplicação.
A fase de aprendizado com o Eplan é intensa, mas curta — em duas ou três semanas, eles precisam dominar a ferramenta. “Depois que estão no mercado, não há quem clique com eles passo a passo. Precisam ser autossuficientes”, afirma o professor. Por isso, ele incentiva o uso constante da ajuda integrada do Eplan Electric P8, elogiando a qualidade do material.

Da sala de aula ao mercado: resultados reais
A escola técnica de Siegen oferece cursos de mecânica e eletrotécnica, em tempo integral ou parcial.
O curso integral dura quatro semestres; o parcial, oito. Na etapa final, os alunos desenvolvem um projeto real em parceria com empresas locais — passando por todas as fases do processo de engenharia, do levantamento de requisitos ao painel montado.
Os temas variam muito: já houve projetos de modernização de estações de aquecimento e até de conversão de um kart a gasolina em elétrico. Alguns grupos foram além, usando o Eplan Cogineer (hoje conhecido como Geração automatizada de projetos) para automatizar parte dos projetos.
Um exemplo foi um grupo que otimizou todos os esquemas de um tipo de máquina, reduzindo o uso de trilhos e canais de fiação — economizando espaço, material e custos. “Eles provaram que planejamento inteligente gera economia real”, comemora Frank.
Todo ano, entre 40 e 50 alunos se formam em Siegen como técnicos certificados em eletrotécnica, e a taxa de empregabilidade é de 100%. Muitos ainda conquistam o certificado “Eplan Certified Technician (ECT)”, um diferencial importante no currículo. “Esse certificado é um grande trunfo em qualquer entrevista, e mostra que nossos alunos dominam o que há de mais atual em software de engenharia”, afirma Frank.
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